Nos Estados Unidos, duas mulheres se tornaram "homens" e formam um casal. Um deles [ou delas, nem sei] está "grávido". Entendido?
Parece erro de informação, mas é isso mesmo. Mais um "homem" dará à luz nos Estados Unidos. Scott Moore - o segundo caso conhecido - está "grávido". O transexual será submetido a trabalho de parto em fevereiro. Ele e o companheiro Thomas, que também nasceu mulher -, já escolheram o nome do menino, concebido sob inseminação artificial: Miles.
Scott, que nasceu Jessica, disse que desde os 11 anos percebera que gostaria de ser um homem. Os pais [é isso mesmo, os pais] pagaram o equivalente a R$ 13 mil para que os seios da filha fossem removidos. Thomas nasceu Laura e fez cirurgia para mudança de sexo no ano passado, quando removeu o útero.
Confesso que tive de ler duas vezes a notícia para captar direito a história. Minha mãe diria: “Esse mundo está perdido mesmo, Jesus!”. Já eu, diria... nem sei direito o que dizer.
Pode parecer que estou tentando fazer piada com o assunto, mas não estou. O assunto é sério. Temo até ser mal interpretado [se bem que isso faz parte da rotina de quem não consegue ficar de boca calada - aleluia!] ou taxado de “careta”, “quadrado” ou - para usar um termo do momento - homofóbico.
O caso de Scott e Thomas não é o primeiro - e alguém duvida que vai ser o último? Peraí, pensando bem, a mulher virou homem para ficar com outra mulher que também virou homem? Quer dizer que elas eram mulheres [na verdade são, ou pelos menos foi assim que Deus as concebeu] mas queriam mudar de sexo para ficar com outro homem? Então por que não continuaram mulheres, ora bolas? Daria menos trabalho, é ou não é?
Sei não. Penso no Deus que eu creio e só consigo vê-lo triste. Penso Nele permitindo o nascimento de duas meninas, as chamando pelo nome [Sl 139:16; Is 45:3] projetando para que suas vidas caminhem digamos... normal, segundo a lógica, cuidadosamente planejada, da natureza humana. Mas, como numa cilada maligna, tudo acaba distorcido, virado do avesso.
De certa forma, fico triste também. Li comentários sobre a notícia em pauta expondo opiniões do tipo: “Se eles estão felizes, tudo bem”; ou “Não vejo nada demais, cada um faz o que quer da sua vida”. Realmente, Deus nos ama tanto que nos dá o direito de decidir o que queremos fazer de nossa vida. Mas, como todo Pai amoroso, Ele também nos direciona ao caminho certo [vide Dt 30:19,20].
Penso na criança por nascer, inocente, violentamente obrigada a crescer num lar estranho. “Afinal, quem é a minha mãe?” – a vejo perguntando quando de seus primeiros lampejos de consciência. Scott [o grávido] disse em entrevista a um jornal: "Eu sei que muitas pessoas vão nos criticar, mas estou imensamente feliz e sem qualquer vergonha". Enfim, ele escolheu assim.