quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Por que não Jesus?



“Se Jesus é a verdade, por que tantas pessoas o rejeitam? Se o cristianismo é verdadeiro, não deveria finalmente triunfar? Todavia, não é isso o que mostram as estatísticas. O cristianismo está fazendo relativamente pouco progresso no sentido de conquistar adeptos de outras grandes religiões mundiais”.

As idagações acima são do jornalista ex-ateu Lee Strobel em seu livro “Em Defesa da Fé” e mostram uma realidade global. O cristianismo ainda é a maior religião do mundo. No entanto, recentemente o Papa Bento VXI teria admitido que o número de católicos no mundo foi superado pelo de mulçumanos, que continuam em franco crescimento. O budismo e o hinduísmo têm se popularizado em países como os Estados Unidos e o nosso [novelesco] Brasil. Afinal, por que a verdade de Cristo ainda é tão rejeitada pelas pessoas?

Entendo da seguinte forma: na contra-mão da Bíblia, alguns sistemas religiosos tentam convencer as pessoas de que elas devem buscar em si mesmas as respostas e que na busca do autoconhecimento pode estar a chave do tesouro. Cristo, por sua vez, nos desafia a morrer para nós mesmos [Jo 3;1-8; 2Co 5:17], nos confronta no nosso pecado e nos chama ao compromisso. Diante desse cardápio pouco atrativo, muitos preferem continuar na busca pela auto-suficiência, pelo compromisso consigo mesmo, não com Deus, muito menos com o próximo. Para alguns, Jesus agride a autonomia do ser humano. Mas, na verdade, o que Ele deseja é nos libertar da solidão da ausência de Deus. Ele não apenas nos leva à presença do Pai, mas muda nossa vida e nossa maneira de perceber a nós mesmos.

Tudo bem, o discurso do cristianismo pode até não ser o mais vendável – como diriam os profissionais do marketing –, mas quem disse que a verdade não dói? Infelizmente, a mentira é vendida em recipientes coloridos, com slogans criativos e promessa de soluções rápidas. Consumidores não faltam. Homens adoram uma “bença”.