quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Stephen Hawking dispensa Deus


Os avanços na Física moderna excluem Deus das teorias sobre a origem do Universo, afirma o astrofísico britânico Stephen Hawking, 68, em um novo livro. A obra "The Grand Design", escrito em parceria com o físico norte-americano Leonard Mlodinow, será lançado na próxima quinta-feira (9).

Segundo Hawking, o Big Bang foi uma conseqüência inevitável" das leis da Física. "Dado que existe uma lei como a da gravidade, o Universo pôde criar-se e se cria a partir do nada", afirmou. "A criação espontânea é a razão por que há algo em lugar do nada, de por que existe o Universo e por que existimos.", diz ele, E acrescenta: "Não é necessário invocar a Deus para acender o pavio e colocar o Universo em marcha", acrescenta.

Esta posição representa, segundo o "Times", uma evolução em relação ao que o cientista britânico havia escrito anteriormente sobre o tema.Em sua "História do Tempo" (1998), um dos grandes best-sellers da literatura científica, Hawking sugeria que não existia incompatibilidade entre a noção de Deus como criador e uma compreensão científica do Universo.

Meu comentário


Acho engraçado os cristãos que evitam esse tipo de notícia e morrem de medo de lê-las. “Melhor não arriscar, né? Vá lá que esses ‘cientistas malucos’ descobrem mesmo que Deus não existe” – devem pensar os mais cautelosos.

Em primeiro lugar, penso que esses cientistas não são malucos (maluco sou eu, por Jesus). Eles apenas não acreditam em Deus e confiam em suas teorias. Segundo, quando leio notícias assim, sinto fortalecida ainda mais a minha fé num Deus Pai/Criador, inclusive, pela capacidade que Ele mesmo deu a esses cientistas de pensarem suas teorias. Terceiro, quando leio explicações como as do renomado astrofísico britânico, do tipo “Dado que existe uma lei da gravidade, o Universo pôde criar-se a partir o nada” e que “A criação espontânea é a razão por que há algo no lugar do nada”, percebo um esforço sobre-humano de tentar “impor” a inexistência de Deus e uma desesperada necessidade de provar que somos algo além de insignificantes, dado a nossa “sapiência”. Em quatro e último lugar, não consigo olhar para Hawking sem sentir uma profunda compaixão por ele. E torço para que a sua ciência tenha lhe dado alguma alegria de viver. Ao invés de contestá-lo, prefiro orar por ele.

E entre o “algo no lugar no nada” e um Deus Criador, razão de tudo, eu fico, cada vez mais, com a segunda opção.