Vou poupá-los da obviedade. Que o Rio de Janeiro é a cidade mais linda do mundo, só cego não vê. Por isso, vou resumir na expressão “ual!” os elogios que faria - tal qualquer pessoa em sã consciência (e de férias) - às belezas da Cidade Maravilhosa. Mas, como nossa estada em cenários cariocas não poderia passar em brancas nuvens aqui no CP, recorro a um sentimento precisamente verbalizado por minha amada, Dini Kelly: “O Rio é maravilhoso, lindo demais, mas o que mais nos marcou foram as pessoas com as quais Deus nos presenteou nos dias em que estivemos lá”.
Dini, Cris, Rebeca e Fernando: pizzaria depois do culto |
E Ele caprichou mesmo. Para começar, fomos agraciados com o amor e a hospitalidade da Família Del Bosco (Fernando, Cris, Rebeca e D. Wanda). De um ato de gentileza (nos acolher em sua casa) nasceu uma bela aliança de amizade e respeito. Rimos muito, oramos, passeamos, comemos pra dedéu, conversamos sobre muitos assuntos..., enfim, foram momentos preciosos os que passamos juntos.
Noutra esfera, rever o Paulinho, companheiro de primórdios do Encontro Jovem, foi especial. Nos encontramos na simpática cidade serrana de Petrópolis, onde ele mora. Ali, passamos o sábado e parte do domingo, na companhia dele e de sua Cecília. Nos deparamos com a cidade lotada de turistas (talvez por causa do frio de 8°) e acabamos sem um hotel para ficar. Sobrou para o Paulinho, que, amorosamente, nos ofereceu abrigo no seu apê. Detalhe: nós ficamos com a única cama e ele, com o edredom estendido no chão. Esse tipo de atitude fala mais que palavras. Sentimo-nos honrados.
Com Pedrosa no Pão de Açúcar: visual e conversa abençoada |
De volta ao Rio, mais uma grata surpresa. Conhecemos o Pedrosa, irmão da Valéria. Que figura! Maranhense da gema - mas carioca de paixão, morador de Copacabana -, o cara simplesmente se voluntariou a passear conosco pela cidade. Detalhe: nunca havia nos visto antes (mistério do Senhor). Passamos horas super agradáveis. Destaque para a exposição em homenagem a Fernando Pessoa que visitamos na Sede Cultural dos Correios; para o chá da tarde na Colombo; e as conversas no sobe-desce no Pão de Açúcar. Arredio a fotos, foi difícil registrar a estampa do cara (vide foto, que, lógico, não retrata a beleza maior do Pedrosa: a gentileza, o carinho, a cultura e o bom-humor).
Nós e Pr. Jônatas, na Assembléia Penial (Duque de Caxias) |
O bom do Rio é que o belo vai muito além do óbvio. Na singela Duque de Caxias (Baixada Fluminense), pudemos contemplar a beleza de um casal abençoado, que muito nos ensinou. Pr. Jônatas Leal e sua esposa, a missionária Jaqueline Leal, nos deram o privilégio de conhecer a sua igreja (Assembléia de Deus Peniel). Foi num sábado pela manhã, durante um culto de muitas mensagens e testemunhos. Tive a honra de estar no altar e poder falar da minha alegria de ver como Deus se agrada da simplicidade, e que não precisa de templos suntuosos para manifestar a sua glória.
E é claro que eu não passaria por terras cariocas sem estar face a face com o professor/escritor/conservo/blogueiro/amigo... Alberto Couto. Que jantar agradável ele nos proporcionou. Degustamos as suas histórias: a alegria como falou da casa nova e de sua família; o bom humor refinado; a sabedoria modesta; o testemunho de conversão... Após o jantar, um passeio por Jacarepaguá e uma foto à porta de sua casa, para a posteridade.
Couto e eu. Notem a placa na porta do cara: homem sábio |
Pois é, não bastasse a paisagem, Deus achou de nos presentear com pessoas maravilhosas na Cidade Maravilhosa. A elas, remeto virtualmente um caloroso abraço saudoso. Muito, muito obrigado mesmo! Deus abençoe.