quarta-feira, 30 de junho de 2010

A dor de uma verdade

quinta-feira, 24 de junho de 2010

Faustão "gospel"


Ô lôco, meu! Chegou a vez da música gospel no Domigão do Faustão. Vai ser neste domingo (27). Depois de massificar o padre galã Fábio de Melo, a Rede Globo decidiu convidar as belas Fernanda Brum e Aline Barros para cantar no show de auditório de Fausto Silva.

Considero o Domingão do Faustão um dos piores programas da televisão Brasileira. Não tem conteúdo algum, as piadas do apresentador já estão mais do que batidas e o roteiro [ou falta dele] é de doer. Mas, como o povo brasileiro tem o hábito de consumir porcaria, o programa persiste no ar por anos a fio, com audiência de milhões de pessoas.

É evidente que o convite feito às pastoras Fernanda Brum e Aline Barros não é um sinal de que o apresentador se converteu [não pense que eu duvide que isso seja possível, sou prova cabal da misericórdia de Deus], mas trata-se de mais uma jogada comercial, visando cativar a audiência da grande massa evangélica brasileira.

Ok, antes que alguém comece a torcer o nariz com minha postura precavida e crítica em relação à participação das cantoras no Domingão, quero deixar bem claro o seguinte: creio que Deus abre portas que ninguém fecha, que é poderoso para usar quem Ele quer [e isso não exclui o Faustão] e que a sua palavra não volta vazia. Por isso, oro para que as pastoras sejam poderosamente usadas pelo Senhor e que o Evangelho de Cristo seja pregado verdadeiramente, e não alvo de piadas [como já fez Jô Soares ao entrevistar Baby do Brasil]. É esperar para ver.

quarta-feira, 23 de junho de 2010

Heróis sem taça


Em vez xingamentos, elogios. “Orgulho da nação! Heróis!”. Adjetivos não faltaram nos principais jornais sul-africanos para se referir à seleção da África do Sul, após a eliminação da Copa do Mundo. Em vez de achincalhes, elogios pela luta da equipe comandada por Carlos Alberto Parreira nos três jogos e a vitória sobre a França por 2 a 1 na última rodada do Grupo A. O “The Times” chegou até a trazer um pôster da seleção nacional (foto).
“Igualzinho” ao Brasil, não é? Se fosse aqui, cara-pálida, a nação canarinho já estaria arrasada, indignada, inconformada com o “corpo mole” da Seleção. A imprensa estaria crucificando o Dunga, claro, ainda mais depois dos palavrões que ele disse aos jornalistas. Ia ter bandeira sendo queimada. As milhões de bandeirolas hoje afixadas nos carros já estariam no lixo ou jogadas na rua. Enfim, “orgulho nacional”, “heróis”, nem pensar.
Quem sabe a atitude dos sul-africanos possa nos ensinar alguma coisa sobre verdadeiro patriotismo.

sexta-feira, 18 de junho de 2010

O valor que Deus te dá


quarta-feira, 16 de junho de 2010

Guerra dos “ismos”


Calvinistas e arminianos que me perdoem, mas Jesus é fundamental. A discussão não é de hoje, mas, ultimamente parece que a “guerra” foi reaquecida entre os defensores das escolas teológicas de João Calvino e Jacob Hermann (Arminius), respectivamente. De um lado, “a predestinação”, “a graça irresistível”, o “uma vez salvo, salvo para sempre”, etc. Do outro, a “pré-ciência divina”, a “perda da salvação (queda da graça)” o “livre arbítrio”, etecétara-e-tal. Para a maioria dos leitores, esse assunto pode parecer grego ou língua estranha sem interpretação. Mas, para os que sabem do que eu estou falando, vou resumir minha opinião parafraseando a irmã Adriana quando quer opinar sobre algo que a desagrada: “Discutir ‘ismos’ da teologia é muuuiiito chato!”.


Tenho minhas opiniões formadas sobre as teses de Calvino e de Arminius e, sinceramente, não me encaixo plenamente em nenhuma delas. Embora tenha meus pontos de concordância, vejo a ambas como labirintos sem saída quando confrontadas com certas passagens da Palavra de Deus. Na boa intenção de decifrar os mistérios das Sagradas Escrituras, considero que as teses calvinista e arminiana acabam por se digladiar em embates hermenêuticos entre teólogos, que, no afã de defender seu raciocínio, ignoram a passagem de Deuteronômio 29:29.

Creio da seguinte forma: prego e vivo a graça e pela graça. Sem Jesus, não há salvação e, quanto a isso, nem calvinistas nem arminianos discutem. Somos chamados e temos uma missão: “ide e pregai o Evangelho a toda criatura” (Mt 28:16-20; Mc 16:15,16). O arrependimento é uma prerrogativa à salvação e precisa da ação do Espírito Santo (At 2:38). Deus é soberano e não é obrigado a nada. Ele tem o controle de tudo e um propósito para todas as coisas. Ele nos ama e nos recomenda a amá-lo acima de tudo e a nosso próximo como a nós mesmos. “Ismos” nos ajudam tanto a decifrar a Bíblia como a complicar a simplicidade do Evangelho. Mas, com certeza, não levam ninguém à salvação, e podem levar a lugar nenhum.

Logo, olhemos para Cristo, autor e consumador da nossa fé. Não há outra saída [ou entrada], nem consenso salvífico melhor do que Ele para mim e, certamente, também para os meus irmãos calvinistas e arminianos.

sexta-feira, 11 de junho de 2010

quinta-feira, 10 de junho de 2010

Porrada cristã



Se Jesus Cristo tem ou não a ver com pancadaria essa é uma questão que eu lanço para os leitores. Sim ou não, o fato é que os americanos Danny White e Garry Krueger inventaram o Christjitsu: um estilo de arte marcial que mistura luta com religião. As aulas da nova modalidade começam com uma sessão de orações. Em seguida, há meia hora de treinos físicos, com exercícios e técnicas inspirados no jiu-jitsu tradicional e depois uma pausa para conversar sobre uma lição espiritual específica (o tema mais recente foi “como lidar com as tentações”). Seguem-se 15 minutos de luta e, no final, todos oram. “Nós reforçamos os valores morais passados na igreja”, explica Krueger, que é faixa preta de tae kwon do e atualmente ensina o Christjitsu a 220 alunos, homens e mulheres, com idades entre 4 e 74 anos.

O programa de treinamento dura 27 meses, e os alunos que terminam o curso podem participar de um retiro de três dias realizado na cidade de Reno [700km ao norte de Las Vegas] e que mistura palestras espirituais com sessões de treinamentos comandadas por astros do vale-tudo como Ken Shamrock. “Os criadores desse método querem alcançar jovens que não são atraídos pelas igrejas tradicionais. Mas acho difícil conciliar esse tipo de luta com a doutrina cristã. Jesus é forte e lutador, mas nunca violento. Pelo contrário: ele rechaça essa atitude em seus discípulos”, afirma o teólogo Matthew Boulton, da Universidade Havard. E você, o que pensa sobre isso?  

sábado, 5 de junho de 2010

Quero ver provar que Deus não existe

Esta eu pesquei na Super Interessante deste mês e é para deixar o famoso ateísta e cientista Richar Dawkins [foto] de cara amarrada. A revista diz mais ou menos assim: “Se por um lado, para alguns cientistas é impossível admitir que certas coisas acontecem por causa de Deus, por outro, é impossível para a ciência provar que Deus não existe”.

Essa afirmação - que é pura ciência - é uma espécie de tiro no pé dos cientistas que ainda não se convenceram de que uma realidade cósmica tão bem planejada [isso mesmo, planejada] pode ser obra do acaso, ou do caos, de uma explosão como o Big Bang. Consideremos o “grande boommm”: seria muita ingenuidade achar que a disposição perfeita dos planetas e galáxias [pelo menos como conhecemos hoje] e ainda as condições perfeitas da Terra para a existência de vida tenham sido obra do caos. Francamente, é difícil de engolir essa. Muito mais difícil do que acreditar que existe um Criador superior, que, por misericórdia [ou por amor, prefiro eu], nos deu, inclusive, a capacidade pensante de duvidar Dele.

A “culpa” pela incapacidade da ciência de provar a existência é de Galileu Galieli, autor do “método científico”, adotado pelos pesquisadores. A lógica é a seguinte: em vez de simplesmente especular sobre as coisas, Galilei criou um método mais rigoroso. São quatro etapas e só passando por elas é possível se chegar a uma conclusão irrefutável. As etapas são: Observação [Olhe e perceba algo notável]; Pergunta [O que é?, por exemplo]; Hipótese [busque uma provável resposta]; Experiência [faça um teste em circunstâncias controladas  para confirmar ou negar a hipótese]. E agora José? Quero ver um cientista provar que Deus não existe? Cadê a prova da sua não existência? Onde procurá-la? E mais: como seria possível criar um teste para medir a existência de Deus?

O problema para os pesquisadores, frisa a Super, “é que a ciência, ao contrário da igreja, não prova as coisas pela negativa [só explicando: um milagre é reconhecido pelo Vaticano quando a ciência NÃO consegue explicar o fato]. Para a ciência, a inexistência de provas não é uma prova de inexistência. Ainda segundo a Super, “a única coisa que a ciência pode fazer é afastar Deus do nosso dia a dia, explicando o Universo de todas e as coisas de forma lógica e racional em vez de atribuí-las a fenômenos sobrenaturais. Mas daí a dizer que Deus não existe, vai uma enorme distância. E se Richard Dawkins não gostar, sempre pode tirar as calças e pisar em cima”.

quarta-feira, 2 de junho de 2010

Brasil digital

terça-feira, 1 de junho de 2010

Fifa punirá "comemoração religiosa" na Copa do Mundo


Johanesburgo - A Fifa pediu aos jogadores de futebol moderação na expressão de fé durante a Copa da África do Sul, que acontece de 11 de junho a 11 de julho. Um comunicado já foi enviado às federações de futebol dos países que disputarão a competição na tentativa de impedir que seus atletas festejem gols e vitórias com mensagens religiosas. E o Brasil é um dos que mais preocupam a Fifa quando se trata de manter religião e futebol separados. O uso de mensagens escritas em camisetas por baixo do uniforme já é proibido. Mas, em várias ocasiões, atletas têm esperado o final da partida para orar e exibir mensagens.

A primeira grande polêmica surgiu quando o Brasil ganhou da Alemanha em 2002 e conquistou o penta. Há um ano, o tema voltou a fazer parte de debates da Fifa na conquista da Copa das Confederações, na África do Sul. As autoridades esportivas insistem que não querem transformar a Copa em evento político ou religioso. Mas vivem situação delicada, já que a aplicação de multas pode dar a polêmica impressão de cerceamento religioso.

Jérome Valcke, secretário-geral da entidade, acredita que a solução é pedir o compromisso das seleções para evitar as mensagens religiosas. A Fifa insiste que não há problema em incluir religiosos na comitiva, mas proíbe a promoção de qualquer religião [pastores e padres são permitidos nas comitivas e nas concentrações, mas não devem participar de atividades ligadas às partidas oficiais da Copa].

"Fomos comunicados sobre essa questão e todos os jogadores estão alertados", disse o diretor de comunicação da CBF, Rodrigo Paiva. De acordo com ele, no entanto, é difícil controlar algum ato espontâneo de atletas no momento de comemoração. "Não falo só do Brasil. É algo delicado também para outras seleções".

Comentário do editor – Concordo com a decisão da Fifa, embora vibre todas as vezes que vejo Kaká e outros jogadores professarem o nome de Jesus em campo. Mas não vamos misturar as coisas. A regra tem que valer para todos. Já imaginou um adepto do candomblé realizando um despacho no meio de campo para comemorar um gol? Ou um mulçumano comemorando seu gol ajoelhado em direção a Meca? Religiões à parte, a comemoração faz parte da alegria do futebol e vale a criatividade, a espontaneidade, a ética e, claro, decência de cada jogador.