segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

É muita maconha na cabeça



Na cidade de Americana (SP), um sítio é sede de uma igreja que já foi palco de três batidas policiais com apreensão de dezenas de pés de maconha. O líder é um sujeito que se diz rastafári. A lei brasileira não permite o uso da cannabis para fins religiosos, mas o cara quer usar a jurisprudência do Santo Daime, permitido na legislação vigente. O chefe espiritual da tal igreja disse que investigou tudo sobre a crença pela internet e nunca teve contato pessoal com um rastafári jamaicano.

A história chega a ser hilária não fosse trágica. Imbecis como esses acabam tendo um incrível poder de mobilizar outros doidões como ele com essa conversa mole de que maconha “é algo espiritual, que leva ao contato com a divina natureza e para mais perto de Deus”. Em resumo, papo furado de quem está chapado da erva (falo pela experiência própria do velho homem). Por isso, não me venha dizer que fumar um baseado no Brasil (não sei na Jamaica, porque lá a coisa é mais arraigada culturalmente e religiosamente falando) é coisa espiritual, porque é conversa para boi dormir (depois de uns três ou quatro cigarrinhos do capeta, é claro).

Mas, o trágico mesmo, é o tal líder dizer que “a maioria dos milagres de Jesus foram feitos à base de maconha” (confira no vídeo esses e outros disparates). Depois dessa, chego à conclusão de que a cannabis que essa cara fuma é “da boa” mesmo. Acho que em vez de ler a Bíblia, o que esse cidadão faz é usar as páginas para enrolar o baseado dele, só pode. Daí... a fumaça sobe para cabeça, levando esse tipo de “revelamento sobrenatural”. Mó viagem, mermão!

O resultado de ideias como a desse camarada é a formação de jovens acéfalos, dependentes de droga e, claro, na contramão do Deus que liberta, e cuja “viagem” supera qualquer barato provocado por entorpecente ou outro lixo tóxico que o mundo possa oferecer.