Esta charge está publicada no jornal O Estado de hoje (22) e satiriza a violência na “Cidade Olímpica” do Rio de Janeiro. Talvez alguns tenham criticado o fato de eu ter usado a imagem do “Cristo Redentor” na cena. Sobre isso, antecipo-me em esclarecer:
Em primeiro lugar, a minha visão sobre o “Cristo Redentor” é, tão somente, a de um belo monumento artístico e turístico, símbolo da Cidade Maravilhosa. Aliás, acho um equívoco quando se diz que o Rio é abençoado porque está debaixo dos braços abertos do “Cristo Redentor”. Fosse assim, a violência estaria do jeito que está?
Se o verdadeiro Cristo estivesse sendo PREGADO mais intensamente ao coração das pessoas, talvez o “Redentor” PREGADO no topo do Corcovado tivesse menos trabalho. O Cristo que salva, que transforma, que liberta, o Príncipe da Paz, não pode ser retratado por meio de uma estátua. E só Ele pode, verdadeiramente, tocar a alma daqueles que se alimentam da indústria da violência no Rio. Estátua não abençoa e nem salva ninguém.
Em primeiro lugar, a minha visão sobre o “Cristo Redentor” é, tão somente, a de um belo monumento artístico e turístico, símbolo da Cidade Maravilhosa. Aliás, acho um equívoco quando se diz que o Rio é abençoado porque está debaixo dos braços abertos do “Cristo Redentor”. Fosse assim, a violência estaria do jeito que está?
Se o verdadeiro Cristo estivesse sendo PREGADO mais intensamente ao coração das pessoas, talvez o “Redentor” PREGADO no topo do Corcovado tivesse menos trabalho. O Cristo que salva, que transforma, que liberta, o Príncipe da Paz, não pode ser retratado por meio de uma estátua. E só Ele pode, verdadeiramente, tocar a alma daqueles que se alimentam da indústria da violência no Rio. Estátua não abençoa e nem salva ninguém.