sábado, 28 de agosto de 2010

Macedo prega aborto como forma de planejamento familiar



Por Renato Vargens


O bispo da Igreja Universal do Reino de Deus Edir Macedo, defende publicamente o aborto. Para o fundador da IURD e dono da Rede Record de Televisão o aborto é uma excelente estratégia de planejamento familiar.

Caro leitor, confesso que estou abismado com o discurso deste senhor. Os argumentos usados por ele para defender o aborto afronta a santidade do Eterno. Ora, ninguém possui o direito de tirar a vida de ninguém. Afirmo sem titubeios que abortar é frontalmente contra aos ensinamentos das Escrituras.

O meu compromisso é com a Palavra de Deus. E a Palavra de Deus condena o assassinato. Isto posto, afirmo com todo o meu vigor e convicção que sou totalmente contra a idéia da legalização do aborto e repudio veementemente  esta prática infernal.
Definitivamente a IURD não é uma igreja cristã.








Comentário do editor do CP

Se um líder de uma igreja se posiciona dessa maneira, como ficam as suas ovelhas, que, em princípio, são conduzidas pelo pastor ao bom caminho. Como cristão, temente a Deus e comprometido com as Sagradas Escrituras, concordo com o Pr. Renato Vargens ao se posicionar contra a legalização do aborto e repudiar veementemente essa prática infernal.



quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Para pensar sobre a verdade

Que é a verdade? – perguntou Pilatos a Jesus (João 18:38), com um certo ar irônico.
Instigado pela pergunta do governador romano, indaguei ao Senhor, na minha reles insignificância: – Mas, afinal, o que é mesmo a verdade?

Creio que Deus, na sua infinita misericórdia e paciência, clareou a minha mente da seguinte forma: – A verdade habita naquilo que escolhemos crer.
Logo, podemos dizer que a verdade – embora sugira ser a essência de algo irrefutável – depende de um posicionamento racional a fim de existir. O problema está exatamente aí, na razão. Ora, sabe-se que há pluralidade de pontos de vista, idéias e conceitos povoando a mente de nós, seres pensantes e “se achantes” (que se acham donos da verdade; aliás, nada mais fantasioso da nossa parte). Nesse caso, pergunto: – Se a verdade depende de uma escolha, como dizer se tratar de algo irrefutável?

Explico a pergunta: – A “verdade” (entre aspas mesmo) não pode ser considerada absoluta se algo que eu escolho acreditar como verdadeiro pode não o ser para outra pessoa. Dessa forma, até a mentira pode se tornar uma “verdade”. Aliás, isso é bastante comum em nosso “tenebroso mundo-novo”, onde novelas e filmes nos pintam uma realidade virtual (mentirosa), como se falassem, de fato, do mundo real.

Cito um exemplo: dia desses li na internet que a personagem da Maité Proença foi eleita a mais “estilosa” no site da novela das oito. Sobre a personagem, soube tratar-se de uma adúltera compulsiva, dissimulada, mentirosa e que agora arma tramóias para roubar o namorado da filha. Indaguei-me: ­– Essa é a figura mais “estilosa” na opinião da maioria de um grupo de telespectadores da novela? – Seria a tal personagem a mais nova heroína das milhões de mulheres traídas por seus maridos nesse país?

Nota-se, portanto, que a “verdade” que nos passa a novela é a de que uma mulher de meia-idade, chique, bonita, “modernosa”, mas ao mesmo tempo adúltera compulsiva, mentirosa, mau-caráter e mentirosa, é digna de admiração ao personificar a revolta das mulheres brasileiras maltratadas por seus cônjuges. “É muita falta de absurdo”, como costuma dizer um colega de trabalho.

Refletindo sobre as meias-verdades do mundo e as verdades de Deus, percebi que, talvez, a maior dificuldade de um pregador do evangelho, em luta contra a nossa já citada pluralidade de pensamentos, seja transmitir a Palavra de forma convincente àqueles que não estão dispostos a abrir mão dos próprios conceitos sobre a verdade. Afinal, como falar da Bíblia para quem não acredita nela?

Consolo-me, por experiência própria, com duas vertentes do que considero verdadeiro: primeiro, não sou eu quem convence alguém das verdades bíblicas, mas o seu Autor; segundo, meu papel é tão somente o de anunciador das boas-novas, doa a quem doer e sirva a quem servir.

Quanto à idéia do que seja a verdade, afirmo que já escolhi a minha. E vivo-A intensamente, e sinto-A no mais profundo do meu ser. Por ela fui alcançado, liberto, remido e renovado. Escolhi a verdade de Cristo. Não apenas por querer crer, mas por decidir conhecê-Lo. E uma vez conhecendo-0, entendi o que não se pode explicar. Pilatos não entendeu essa verdade. Ele escolheu acreditar naqueles que queriam crucificar a Jesus e no povo enganado, que escolheu libertar a Barrabás.

Pilatos estava surdo por seus próprios interesses. Caso contrário, antes de perguntar a Cristo sobre “o que é a verdade”, teria ouvido o Senhor dizer: “Aqueles que são da verdade ouvem a minha voz” (João 18:37). E você, a quem tem dado ouvidos?

Salmos 119:151 – “Tu estás perto, ó Senhor, e seus mandamentos são a verdade”

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Palavras não traduzem, mas aí vão:


Domingo, dia 22 de agosto de 2010, fui ordenado pastor numa das noites mais emocionantes de minha vida. Jamais planejei tal situação. De todos os planos que fiz quando mais novo, em nenhum momento sonhei ser um pastor evangélico. Pensei em ser arquiteto, cantor de rock’n’roll, artista plástico, escritor...,  mas, pastor? Jamais. Eu nem gostava de crente! Achava todos um bando de doido, fanáticos, vacilões.

Confesso que fiquei chocado comigo mesmo quando me deparei com a realidade de que não dava mais para viver longe de Deus. Definitivamente, eu não era mais o mesmo. E o mais doido disso tudo é que não me sentia fanático por isso, mas livre. Percebi que não eram os crentes os vacilões, mas eu, por me achar melhor do que eles, mais inteligente do que eles. Senti-me patético ao constatar a minha arrogância, minha falsa auto-suficiência e, sobretudo, minha lamentável postura “agnóstica”, que sempre caía por terra quando minha insuficiência e minha fragilidade me faziam recorrer ao Senhor, mesmo sem saber como. Entendi que Ele sempre esteve ali, só esperando por um passo meu em Sua direção.

Após minha ordenação, ouvi algumas vezes a frase “você mereceu estar onde está hoje”. Definitivamente, não mereço nada. Não estava ali por méritos próprios, mas por vontade do Senhor. Nenhum dos feitos que porventura alguém possa achar que foram meus, não seriam possíveis não fosse por misericórdia Dele na minha vida, pela ajuda e pelas orações de muitas pessoas próximas. Se fosse por mim, e não por Ele, estaria bem longe da Sua presença e perdido em minhas “convicções racionais”, deixando de viver o sobrenatural, inexplicável, e, ao mesmo tempo, incrivelmente palpável amor de Deus.

Aprendi a não mais fazer planos. O que não quer dizer viver uma vida sem planejamento. Falo de planos sobre os quais não tenho domínio. Refiro-me aos projetos que exigem respostas às quais não posso dar, pois entendo as palavras que dizem: “O coração do homem pode fazer planos, mas a resposta certa vem dos lábios do Senhor” (Provérbios 16:1); e “Não sabeis o que sucederá amanhã. Pois, que é a vossa vida? É como o vapor, que aparece e logo se dissipa” (Tiago 4:14).

Sigo ciente dos desafios e das corriqueiras pedras lançadas na direção daqueles que escolhem abraçar o ministério. Sinto-me honrado, como o apóstolo Paulo, de sofrer perseguições em nome de Jesus. Hoje, sinto-me muito mais esclarecido do que antes, mais intelectualizado, capaz, competente e mais confiável do que antes. Porém, ao contrário de outrora, vejo-me como o menor dos homens, um pecador diário e carente diário da misericórdia de Deus.

Louvo a Ele pela confiança e pelo amor dos meus pastores e de cada um dos irmãos/companheiros de caminhada. Nesse momento, admito minha incapacidade de verbalizar toda a minha gratidão e também o turbilhão de sentimentos gerados pela presença gloriosa do Espírito Santo na minha vida.

Por fim, encorajo você, que ainda não disse sim ao convite de Cristo para segui-lo, a fazê-lo já. E experimentar a boa, perfeita e agradável vontade de Deus. 

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Cuidado, hoje é sexta-feira 13


Tem coisa mais ridícula do que crente desviando de escada para não passar por debaixo dela? Ou batendo três vezes na madeira para espantar mau agouro? O que dizer daqueles que não abrem mão de usar branco no dia de Réveillon, para garantir sorte no ano que chega? E aqueles que só saem de casa com o pé direito? Pois é, nesta sexta-feira 13, nada como dar umas alfinetadas santas nos supersticiosos incorrigíveis, que ainda carecem de “um banho de sal grosso” para largar mão de besteira.

Tempos atrás, preguei sobre superstição para jovens e vi uns e outros se coçando na cadeira. Meu projeto inicial era posicionar escadas nas portas principais, de maneira que, para entrar na igreja, todos tivessem de passar por debaixo delas. Mas, declinei da idéia por temer um possível esvaziamento no culto. No final, o que deveria ser uma ministração corriqueira, tornou-se esclarecedora e reveladora, pois muitos reconheceram alimentar superstições em seu dia-a-dia.

Sem querer ridicularizar as esquisitices supersticiosas de ninguém, mas cristão que perde tempo atribuindo algum poder a objetos, gestos, roupas, datas, signos, gatos pretos, ou coisas dos tipo, ainda não entendeu o que é ser liberto em Cristo Jesus. Em um país como o nosso, no qual se aprende a fazer mandingas e simpatias em programas de TV, como o da Ana Maria Braga, é triste se constatar que esse tipo de imbecilidade contagie até as pessoas que se dizem cristãs. Talvez seja por isso que hoje amargamos o desprazer de ver heresias do tipo “rosa ungida”, “água benta gospel”, “toalha ungida com suor milagroso”, “óleo da unção colorido” e outras invencionices que se vê em certas igrejas por aí.

Por isso, nesta sexta-feira 13, o conselho dos supersticiosos  é o seguinte: ao sair de casa, pise com o pé direito, não passe por debaixo de escadas, evite gatos pretos pelo caminho, não abra mão do pé de coelho, nem do trevo de quatro folhas. O meu conselho é: seja livre em nome de Jesus. 

sábado, 7 de agosto de 2010

Palavra de graça

Pesquei esse som no Púlpito Cristão, que postou por sugestão do Yago Martins, do Voltemos ao Evangelho. É hip hop para crente que pensa.

terça-feira, 3 de agosto de 2010

“Chaveco santo”


Até tentei ignorar, mas o “profeta” Morris Cerullo não deixou. Desde que fui a um seminário em que ele (Cerullo) era a estrela principal, venho recebendo e-mails do escritório deste cidadão, auto-entitulado “profeta de Deus para o mundo”, solicitando “sementes” (donativos, para ser bem claro) para o seu ministério. Acho que o fato de ter posto o meu endereço eletrônico em um cadastro do referido evento acabou por inserir-me na lista de “parceiros do Cerullo”. Considero este comentário uma resposta ao e-mail.

No seminário do qual participei, em Brasília, anos atrás, o Senhor começou a abrir a minha mente e, ao mesmo tempo, aguçou minha percepção espiritual para o engano da “teologia da prosperidade”. A “pregação” de Cerullo - para mais de 20 mil pessoas na ocasião - foi uma “piada”. Entre elogios a si mesmo, como “profeta usado por Deus para as nações”, ele passou horas repetindo ladainhas do tipo “Deus me revelou que vai liberar uma bênção sem igual para o Brasil. Mas, lembre-se, a Bíblia ensina que temos que dar para receber, e que devemos obedecer o que diz o profeta. Por isso, desafio vocês a darem uma oferta de fé... blá, blá, blá...”.

Pois é, ontem resolvi, por pura curiosidade, ler um dos e-mails do “profeta” enviados a mim (e, logicamente, a milhões de pessoas ao redor do mundo) escrito em inglês. A conversa é sempre a mesma. “Deus me revelou blá, blá, blá...”. A nova “revelação” era mais ou menos a seguinte: “Existem três chaves que você precisa saber para ser abençoado e ter seus problemas resolvidos. A primeira é ‘Jesus abençoou o pão’. A segunda, ‘Jesus multiplicou o pão’. A terceira, ‘Jesus concedeu o pão’. Já dá para ver aonde esse “chaveco” vai dar. Alegando estar seguindo uma orientação do Senhor, Cerullo, sem o menor pudor, pede ao receptor do e-mail que dê uma oferta (não sem antes oferecer três opções de quantia) ao “profeta” (ele), que se compromete a ser um intercessor fiel de seus “parceiros”. E encerra com a seguinte pérola: “O milagre acontece quando você dá”.

Parece brincadeira, mas é isso aí. Um descarado “chaveco santo”. Logo para cima de mim, e justo em dias em que estou lendo um livro intitulado “Paulo – um homem de coragem”, de Charles R. Swindoll, uma verdadeira lapada na “teologia da prosperidade”. Em sua obra, Swindoll fala de outra teologia, a do ESPINHO. Fala de um Deus soberano e justo, e não de um gênio da lâmpada pronto satisfazer os nossos desejos. Fala de um apóstolo que se alegrava na fraqueza e nas dores, porque eram nelas que o poder de Deus se aperfeiçoava nele. Fala das verdades da cruz e da graça. Enquanto isso, Cerullo passeia mundo afora com seu jatinho de US$ 30 milhões, enganando pessoas com distorções escandalosas da Palavra, comercializando o nome de Jesus sem o menor constrangimento. Para cima de mim não, “ungidão”.