terça-feira, 28 de junho de 2011

Colunista da Folha de São Paulo compara a Marcha Para Jesus com a Parada Gay

Detalhe da Marcha para Jesus 2011, em São Paulo
Raramente publico artigos de terceiros no CP. Dessa forma, responsabilizo-me por minhas elucubrações e recebo os comentários e pedradas que houver de receber por elas. Todavia, vez por outra, destaco textos que considero interessantes e que se encaixam na linha de pensamento do blog, caso deste que surrupiei do GNotícias. Vale conferir.

Por Rafael Porto

O colunista da Folha de São Paulo, Revista Veja e da Rádio CBN, Gilberto Dimenstein, causou polêmica nesta semana ao escrever em seu blog o texto “São Paulo é mais gay ou evangélica?”. Na análise, o jornalista argumenta que “os gays usam a alegria para falar e se manifestar”, enquanto “a parada evangélica tem um ranço um tanto raivoso, já que, em meio à sua pregação, faz ataques a diversos segmentos da sociedade”.

Dimenstein foi criticado por outro conhecido colunista da Revista Veja, Reinaldo Azevedo, que em seu blog classificou o texto como “tolo”, “burro”, “falacioso” e “preconceituoso”, rebatendo, linha por linha, todas as afirmações contidas no artigo de Gilberto Dimenstein. “Há uma diferença que a estupidez do texto de Dimenstein não considera: são os militantes gays que querem mandar os evangélicos para a cadeia, não o contrário”, argumenta Azevedo.

Abaixo você confere a íntegra do artigo de Gilberto Dimenstein:

Como considero a diversidade o ponto mais interessante da cidade de São Paulo, gosto da ideia de termos, tão próximas, as paradas gay e evangélica tomando as ruas pacificamente. Tão próximas no tempo e no espaço, elas têm diferenças brutais.

Os gays não querem tirar o direito dos evangélicos (nem de ninguém) de serem respeitados. Já a parada evangélica não respeita os direitos dos gays (o que, vamos reconhecer, é um direito deles). Ou seja, quer uma sociedade com menos direitos e menos diversidade.

Os gays usam a alegria para falar e se manifestar. A parada evangélica tem um ranço um tanto raivoso, já que, em meio à sua pregação, faz ataques a diversos segmentos da sociedade. Nesse ano, um do seus focos foi o STF.

Por trás da parada gay, não há esquemas políticos nem partidários. Na parada evangélica há uma relação que mistura religião com eleições, basta ver o número de políticos no desfile em posição de liderança. Isso para não falar de muitos personagens que, se não têm contas a acertas com Deus, certamente têm com a Justiça dos mortais, acusados de fraudes financeiras.

Nada contra – muito pelo contrário– o direito dos evangélicos terem seu direito de se manifestarem. Mas prefiro a alegria dos gays que querem que todos sejam alegres. Inclusive os evangélicos.

Civilidade é a diversidade. São Paulo, portanto, é mais gay do que evangélica.

Abaixo agora a resposta de Reinaldo Azevedo comentando em chaves o texto do colunista da Folha:

Gilberto Dimenstein, para manter a tradição — a seu modo, é um conservador, com sua mania de jamais surpreender —, resolveu dar mais uma contribuição notável ao equívoco ao escrever hoje na Folha Online sobre a Marcha para Jesus e sobre a parada gay.

São Paulo é mais gay ou evangélica?

{Sem qualquer investimento voluntário na polissemia, é um texto tolo de cabo a rabo; do título à última linha. São Paulo nem é “mais gay” nem é “mais evangélica”. Fizesse tal consideração sentido, a cidade é “mais heterossexual” e “mais católica”, porque são essas as maiorias, embora não-militantes. Ora, se a diversidade é um dos aspectos positivos da cidade, como sustenta o articulista, é irrelevante saber se a cidade é “mais isso” ou “mais aquilo”, até porque não se trata de categorias excludentes. Se número servisse para determinar o “ser” da cidade — e Dimenstein recorre ao verbo “ser” —, IBGE e Datafolha mostram que os cristãos, no Brasil, ultrapassam os 90%.}

Como considero a diversidade o ponto mais interessante da cidade de São Paulo, gosto da idéia de termos, tão próximas, as paradas gay e evangélica tomando as ruas pacificamente. Tão próximas no tempo e no espaço, elas têm diferenças brutais.

{Nessas poucas linhas, o articulista quer afastar a suspeita de que seja preconceituoso. Está, vamos dizer assim, preparando o bote. Vamos ver.}

Os gays não querem tirar o direito dos evangélicos (nem de ninguém) de serem respeitados. Já a parada evangélica não respeita os direitos dos gays (o que, vamos reconhecer, é um direito deles). Ou seja, quer uma sociedade com menos direitos e menos diversidade.

{Está tudo errado! Pra começo de conversa, que história é essa de que “é um direito” dos evangélicos “não respeitar” os direitos dos gays? Isso é uma boçalidade! Nenhum evangélico reivindica o “direito” de “desrespeitar direitos” alheios. A frase é marota porque embute uma acusação, como se evangélicos reivindicassem o “direito” de desrespeitar os outros.}

{Agora vamos ver quem quer tirar o direito de quem. O tal PLC 122, por exemplo, pretende retirar dos evangélicos — ou, mais amplamente, dos cristãos — o direito de expressar o que suas respectivas denominações religiosas pensam sobre a prática homossexual. Vale dizer: são os militantes gays (e não todos os gays), no que concerne aos cristãos, que “reivindicam uma sociedade com menos direitos e menos diversidade”. Quer dizer que a era da afirmação das identidades proibiria cristãos, ou evangélicos propriamente, de expressar a sua? Mas Dimenstein ainda não nos ofereceu o seu pior. Vem agora.}

Os gays usam a alegria para falar e se manifestar. A parada evangélica tem um ranço um tanto raivoso, já que, em meio à sua pregação, faz ataques a diversos segmentos da sociedade. Nesse ano, um do seus focos foi o STF.

{Milhões de evangélicos se reuniram ontem nas ruas e praças, e não se viu um só incidente. A manifestação me pareceu bastante alegre, porém decorosa. Para Dimenstein, no entanto, a “alegria”, nessa falsa polarização que ele criou entre gays e evangélicos, é monopólio dos primeiros. Os segundos seriam os monopolistas do “ranço um tanto raivoso”. Ele pretende evidenciar o que diz por meio da locução conjuntiva causal “já que”, tropeçando no estilo e no fato. A marcha evangélica, diz, “faz ataques a diversos segmentos da sociedade” — neste ano, “o STF”. O democrata Gilberto Dimenstein acredita que protestar contra uma decisão da Justiça é prova de ranço e intolerância, entenderam? Os verdadeiros democratas sempre se contentam com a ordem legal como ela é. Sendo assim, por que os gays estariam, então, empenhados em mudá-la? No fim das contas, para o articulista, os gays são naturalmente progressistas, e tudo o que fizerem, pois, resulta em avanço; e os evangélicos são naturalmente reacionários, e tudo o que fizerem, pois, resulta em atraso. Que nome isso tem? PRECONCEITO!}

Por trás da parada gay, não há esquemas políticos nem partidários.

{Bem, chego a duvidar que Gilberto Dimenstein estivesse sóbrio quando escreveu essa coluna. Não há?}

Na parada evangélica há uma relação que mistura religião com eleições, basta ver o número de políticos no desfile em posição de liderança.

{Em qualquer país do mundo democrático, questões religiosas e morais se misturam ao debate eleitoral, e isso é parte do processo. Políticos também desfilam nas paradas gays, como todo mundo sabe.}

Isso para não falar de muitos personagens que, se não têm contas a acertar com Deus, certamente têm com a Justiça dos mortais, acusados de fraudes financeiras.

{Todos sabem que o PT é o grande incentivador dos movimentos gays. Como é notório, trata-se de um partido acima de qualquer suspeita, jamais envolvido em falcatruas, que pauta a sua atuação pelo mais rigoroso respeito às leis, aos bons costumes e à verdade.}

Nada contra –muito pelo contrário– o direito dos evangélicos terem seu direito de se manifestarem. Mas prefiro a alegria dos gays que querem que todos sejam alegres. Inclusive os evangélicos.

{Gilberto Dimenstein precisa estudar o emprego do infinitivo flexionado. A inculta e bela virou uma sepultura destroçada no trecho acima. Mas é pior o que ele diz do que a forma como diz. Que história é essa de “nada contra”? Sim, ele escreve um texto contra o direito de manifestação dos evangélicos. O fato de ele negar que o faça não muda a natureza do seu texto. Ora, vejam como os militantes gays são bonzinhos — querem que todos sejam alegres —, e os evangélicos são maus: pretendem tolher a livre manifestação do outro. SÓ QUE HÁ UMA DIFERENÇA QUE A ESTUPIDEZ DO TEXTO DE DIMENSTEIN NÃO CONSIDERA: SÃO OS MILITANTES GAYS QUE QUEREM MANDAR OS EVANGÉLICOS PARA A CADEIA, NÃO O CONTRÁRIO. São os movimentos gays que querem rasgar o Artigo 5º da Constituição, não os evangélicos.}

Civilidade é a diversidade. São Paulo, portanto, é mais gay do que evangélica.

{Hein??? A conclusão, obviamente, não faz o menor sentido nem decorre da argumentação. Aquele “portanto” dá a entender que o autor demonstrou uma tese. Bem, por que a conclusão de um texto sem sentido faria sentido? Termina tão burro e falacioso como começou.}

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Pastoras lésbicas querem 'evangelizar' na Parada Gay de SP


Três semanas depois de inaugurar uma igreja inclusiva e voltada para acolher homossexuais no Centro de São Paulo, o casal de pastoras Lanna Holder e Rosania Rocha pretende participar da Parada Gay de São Paulo, em 26 de junho, para "evangelizar" os participantes. Estudantes de assuntos ligados à teologia e a questões sexuais, as mulheres encaram a Parada Gay como um movimento que deixou de lado o propósito de sua origem: o de lutar pelos direitos dos homossexuais.

“A história da Parada Gay é muito bonita, mas perdeu seu motivo original”, diz Lanna Holder. Para a pastora, há no movimento promiscuidade e uso excessivo de drogas. “A maior concepção dos homossexuais que estão fora da igreja é que, se Deus não me aceita, já estou no inferno e vou acabar com minha vida. Então ele cheira, se prostitui, se droga porque já se sente perdido. A gente quer mostrar o contrário, que eles têm algo maravilhoso para fazer da vida deles. Ser gay não é ser promíscuo.”
As duas pastoras vão se juntar a fiéis da igreja e a integrantes de outras instituições religiosas para conversar com os participantes da parada e falar sobre a união da religião e da homossexualidade. Mas Lanna diz que a evangelização só deve ocorrer no início do evento. “Durante [a parada] e no final, por causa das bebidas e drogas, as pessoas não têm condição de serem evangelizadas, então temos o intuito de evangelizar no início para que essas pessoas sejam alcançadas”, diz.
Leandro Rodrigues, de 24 anos, um dos organizadores da Parada Gay, diz que o evento “jamais perdeu o viés político ao longo dos anos”. “O fato de reunir 3 milhões de pessoas já é um ato político por si só. A parada nunca deixou de ser um ato de reivindicação pelos direitos humanos. As conquistas dos últimos anos mostram isso.”

Segundo ele, existem, de fato, alguns excessos. “Mas não é maioria que exagera nas drogas, bebidas. Isso quem faz é uma minoria, assim como acontece em outros grandes eventos. A parada é aberta, e a gente não coíbe nenhuma manifestação individual. Por isso, essas pastoras também não sofrerão nenhum tipo de reação contrária. A única coisa é que o discurso tem que ser respeitoso.”
Negação e aceitação da sexualidade
As duas mulheres, juntas há quase 9 anos, chegaram a participar de sessões de descarrego e de regressão por causa das inclinações sexuais de ambas. “Tudo que a igreja evangélica poderia fazer para mudar a minha orientação sexual foi feito”, afirma Lanna. “E nós tentamos mudar de verdade, mergulhamos na ideia”, diz Rosania. As duas eram casadas na época em que se envolveram pela primeira vez.
“Sempre que se fala em homossexualidade na religião, fala-se de inferno. Ou seja, você tem duas opções: ou deixa de ser gay ou deixa de ser gay, porque senão você vai para o inferno. E ninguém quer ir para lá”, diz Lanna.

A pastora afirma que assumir a homossexualidade foi uma descoberta gradual. “Conforme fomos passando por essas curas das quais não víamos resultado, das quais esperávamos e ansiávamos por um resultado, percebemos que isso não é opção, é definitivamente uma orientação. Está intrínseco em nós, faz parte da nossa natureza.”

Igreja Cidade de Refúgio
Segundo as duas mulheres, após a aceitação, surgiu a ideia de fundar uma igreja inclusiva, que aceita as pessoas com histórias semelhantes as delas. “Nosso objetivo é o de acolher aqueles que durante tanto tempo sofreram preconceito, foram excluídos e colocados à margem da sociedade, sejam homossexuais, transexuais, simpatizantes”, diz Lanna.

Assim, a Comunidade Cidade de Refúgio foi inaugurada no dia 3 de junho na Avenida São João, no Centro de São Paulo. Segundo as pastoras, em menos de 2 semanas o número aumentou de 20 fiéis para quase 50. Mas o casal ressalta que o local não é exclusivo para homossexuais. “Nós recebemos fiéis heterossexuais também, inclusive famílias”, diz Rosania.
Apesar do aumento de fiéis, as duas não deixaram de destacar as retaliações que têm recebido de outras igrejas através de e-mails, telefonemas e programas de rádio e televisão. “A gente não se espanta, pois desde quando eu e a pastora Rosania tivemos o nosso envolvimento inicial, em vez de essa estrutura chamada igreja nos ajudar, foi onde fomos mais apontadas e julgadas. Mas não estamos preocupadas, não. Viemos preparadas para isso”, afirma Lanna.

Comentário do editor

Lanna Holder alcançou a fama nacional ao tornar-se pregadora nos Gideões, em Camboriu-SC. Com seu testemunho de “mudança”, dizia-se ex-homossexual e, assim, acrescido de “replé-plés” ensaiados e “profetadas”, cativou muitos evangélicos pentecostais. Mas, como nada fica em oculto (Lc 12:2), a farsa veio à tona e o resultado é este que estamos vendo. Vou resumir minha opinião em uma passagem: “Daí, pois, a César o que é de César, e a Deus o que é de Deus, a César o que é de César (Lc 20:25). Para bom entendedor basta. 

terça-feira, 14 de junho de 2011

Ex-BBB diz que seria hétero, se pudesse

Em um programa da MTV, o deputado federal Jean Wyllys (PSol-RJ) declarou o seguinte: “Se pudesse escolher a minha sexualidade, eu optaria por ser heterossexual”. Foi uma resposta à pergunta do apresentador e humorista Adnet sobre “o que o ex-BBB achava do pensamento de muitas pessoas de que a homossexualidade é uma escolha e não uma característica nata”.

A resposta do parlamentar é no mínimo um contra-senso, vinda de um cidadão que se diz convicto de sua homossexualidade, sendo um dos principais defensores do PL 122 e da causa gay no Congresso Nacional. Penso ser vergonhoso para o “movimento gay” o fato de um de seus “ídolos” afirmar que, se pudesse escolher, não seria quem é.

As palavras do deputado surpreendeu o apresentador da MTV. Adnet quis saber por que o ex-BBB escolheria ser hétero caso lhe fosse dada a opção. A resposta não poderia ser mais óbvia. Ele declarou que escolheria a heterossexualidade para não sofrer as consequências de viver numa sociedade preconceituosa. Perdido em sua suposta intelectualidade, Wyllys parece deitar na fama de defensor dos homo-oprimidos sem se dar conta das bobagens que diz.

É elementar, meu caro Watson: como alguém pode se dizer feliz sendo quem é, ou mesmo defensor de um grupo, se caso houvesse uma chance ele optaria por ser outra pessoa? Em outras palavras, Wyllys se diz alguém que nasceu homossexual e, por isso, não poderia fugir de sua “natureza”, mas o faria se pudesse. Seria, então, o homossexualismo, para ele, uma espécie de prisão, uma pena obrigatória pela “infelicidade” de ter nascido num país homofóbico? Só que ele se trai ao dizer – num claro ataque à opinião de uma parcela enorme da sociedade, nós cristãos em especial -, que sua homossexualidade é um peso para ele, um preço alto a pagar pela impossibilidade de ter uma natureza biologicamente e anatomicamente normal.

Se para Wyllys ser homossexual não é uma questão de escolha e, por isso mesmo, um fardo a carregar, recomendo-lhe as palavras de Jesus registradas em Mateus 11:28, 29: “Vinde a mim todos que estais cansados e oprimidos e eu os aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de mim, porque sou manso e humilde de coração; e achareis descanso para a vossa alma. Porque o meu jugo é suave, e o meu fardo é leve”.

Aprendei de Cristo e conhecerás Aquele que torna o impossível possível ao que crê.

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Rio: beleza em pessoas


Vou poupá-los da obviedade. Que o Rio de Janeiro é a cidade mais linda do mundo, só cego não vê. Por isso, vou resumir na expressão “ual!” os elogios que faria - tal qualquer pessoa em sã consciência (e de férias) - às belezas da Cidade Maravilhosa. Mas, como nossa estada em cenários cariocas não poderia passar em brancas nuvens aqui no CP, recorro a um sentimento precisamente verbalizado por minha amada, Dini Kelly: “O Rio é maravilhoso, lindo demais, mas o que mais nos marcou foram as pessoas com as quais Deus nos presenteou nos dias em que estivemos lá”.

Dini, Cris, Rebeca e Fernando: pizzaria depois do culto
E Ele caprichou mesmo. Para começar, fomos agraciados com o amor e a hospitalidade da Família Del Bosco (Fernando, Cris, Rebeca e D. Wanda). De um ato de gentileza (nos acolher em sua casa) nasceu uma bela aliança de amizade e respeito. Rimos muito, oramos, passeamos, comemos pra dedéu, conversamos sobre muitos assuntos..., enfim, foram momentos preciosos os que passamos juntos.

Noutra esfera, rever o Paulinho, companheiro de primórdios do Encontro Jovem, foi especial. Nos encontramos na simpática cidade serrana de Petrópolis, onde ele mora. Ali, passamos o sábado e parte do domingo, na companhia dele e de sua Cecília. Nos deparamos com a cidade lotada de turistas (talvez por causa do frio de 8°) e acabamos sem um hotel para ficar. Sobrou para o Paulinho, que, amorosamente, nos ofereceu abrigo no seu apê. Detalhe: nós ficamos com a única cama e ele, com o edredom estendido no chão. Esse tipo de atitude fala mais que palavras. Sentimo-nos honrados.

Com Pedrosa no Pão de Açúcar: visual e conversa abençoada
De volta ao Rio, mais uma grata surpresa. Conhecemos o Pedrosa, irmão da Valéria. Que figura! Maranhense da gema - mas carioca de paixão, morador de Copacabana -, o cara simplesmente se voluntariou a passear conosco pela cidade. Detalhe: nunca havia nos visto antes (mistério do Senhor). Passamos horas super agradáveis. Destaque para a exposição em homenagem a Fernando Pessoa que visitamos na Sede Cultural dos Correios; para o chá da tarde na Colombo; e as conversas no sobe-desce no Pão de Açúcar. Arredio a fotos, foi difícil registrar a estampa do cara (vide foto, que, lógico, não retrata a beleza maior do Pedrosa: a gentileza, o carinho, a cultura e o bom-humor).

Nós e Pr. Jônatas, na Assembléia Penial (Duque de Caxias)
O bom do Rio é que o belo vai muito além do óbvio. Na singela Duque de Caxias (Baixada Fluminense), pudemos contemplar a beleza de um casal abençoado, que muito nos ensinou. Pr. Jônatas Leal e sua esposa, a missionária Jaqueline Leal, nos deram o privilégio de conhecer a sua igreja (Assembléia de Deus Peniel). Foi num sábado pela manhã, durante um culto de muitas mensagens e testemunhos. Tive a honra de estar no altar e poder falar da minha alegria de ver como Deus se agrada da simplicidade, e que não precisa de templos suntuosos para manifestar a sua glória.

E é claro que eu não passaria por terras cariocas sem estar face a face com o professor/escritor/conservo/blogueiro/amigo... Alberto Couto. Que jantar agradável ele nos proporcionou. Degustamos as suas histórias: a alegria como falou da casa nova e de sua família; o bom humor refinado; a sabedoria modesta; o testemunho de conversão... Após o jantar, um passeio por Jacarepaguá e uma foto à porta de sua casa, para a posteridade.

Couto e eu. Notem a placa na porta do cara: homem sábio
Pois é, não bastasse a paisagem, Deus achou de nos presentear com pessoas maravilhosas na Cidade Maravilhosa. A elas, remeto virtualmente um caloroso abraço saudoso. Muito, muito obrigado mesmo! Deus abençoe.

sábado, 4 de junho de 2011

Sai da lama, jacaré!




Veja com são as coisas. Eu nem queria, mas... buscava no Youtube algo que pudesse ilustrar um post que pretendia fazer sobre uma tal “Unção do Esquecimento”, quando, meio sem querer querendo, deparei-me com essa pérola aí do vídeo. Há tempos não via algo tão... faltam-me palavras para descrever.

Pois é, contra o “Exu da Lama”, use “sabonete Gizuiz” ungido em Israel. É tiro e queda. Detalhe: o futuro usuário precisa receber o produto na tal “Sexta-feira Forte”. Fico pensando na pessoa que assistir a esse vídeo no domingo. Vai ter que continuar o resto da semana “no lamaçal”, cheirando a sei lá o quê. Tá ligado?!

Gente, e o gordinho da esquerda. Coitado! A cara dele de assustado é impagável. O reboque do irmão da lama, no final, foi um exemplo poderoso da “unção do guindaste coletivo”. Tá ligado?!

Confesso que fiquei na dúvida se se tatava de um vídeo verdadeiro ou uma paródia das invencionices que temos visto por aí. Fica o registro, para avaliação dos leitores.