Estávamos eu e minha esposa em um culto, atentos à “palavra” que era ministrada - mas confesso que os gritos do pregador às vezes nos impedia de identificar direito o sentido da mensagem -, quando, ao final, fomos surpreendidos com a maneira... digamos... persuasiva de o pastor convidar as pessoas a ofertarem. Era uma suposta oferta especial – só para aqueles que cressem. O detalhe que nos estarreceu foi a afirmativa categórica - e “ameaçadora”, posso dizer - do referido ministrante de que somente um número determinado de ofertantes que fossem à frente com suas contribuições seriam abençoados por Deus, os demais não seriam.
Com essa pérola, não deu para ficar calado. Uníssono, eu, minha esposa e os dois casais amigos que estavam no mesmo culto fomos movidos a reagir imediatamente com um audível (mas discreto, para não desconcertar o pregador) “Está repreendido em nome de Jesus!!”.
Fico pensando que tipo de “evangelho” é esse que aterroriza as pessoas a ofertarem? Desafio a me mostrarem na Bíblia algo parecido com isso, para que me convençam do contrário. Não tenho a menor dúvida de que havia pessoas ali, naquele culto, induzidas emocionalmente - e não espiritualmente - a ir à frente para ofertar, caso contrário “sairiam dali sem a sua bênção”.
Gente, o apóstolo Paulo nos ensina sobre ofertas voluntárias, a Bíblia nos fala de dízimo, e não vejo problema em um pastor pedir à igreja uma oferta especial para custear despesas do templo ou de um evento. Mas, essa história de dizer que só as pessoas que forem à frente e receberem a oração do “profeta” serão abençoadas, mais uma vez, eu repreendo em nome de Jesus. Assim como oro para que a igreja acorde para a verdadeira Palavra de Deus, que não precisa de imitadores de “pregadores” famosos ou de gritos exagerados e contínuos, como se a voz elevada fosse sinônimo de autoridade ou unção.
Só para deixar bem claro. Eu creio em milagres e no sobrenatural de Deus. Vivo isso todos os dias. Quando prego, também costumo elevar a voz em determinadas situações. Movido pelo Espírito Santo, já falei alto, pulei de alegria, de emoção (não confundir com a famigerada fé emocional) e, muitas vezes, chorei. Mas, sinceramente, o que me faz dar glória a Deus e aleluia com toda a força do meu coração é ver a mensagem da cruz, do arrependimento, da doce transformação que só Cristo pode fazer em nossa vida e, sobretudo, do Evangelho genuíno, livre de invencionices e “eis que te digo” estranhos, sendo pregado. Oro por uma igreja avivada, sim, mas um avivamento que venha da Palavra, que nasça de dentro para fora, da renovação da mente e do amor. Amém.
26 comentários:
infelizmente o que mais ouvimos dentro dos Templos é isso "terror", tenho uma artigo que fala sobre dízimos com terror se quiser dar uma conferida. Mas eu conheci uma pessoa que o seu pastor foi a sua casa,ameaça-la dizendo que a levaria ao SPC caso ela não cumprisse com sua "obrigação" pois é , ele foi e levou o boleto de dízimo e mostrou a ela, ela que sempre foi dizimista fiel no momento que mais precisou pois estava desempregada a Igreja nunca ajudou em nada, por isso muitos estão cansados do sistema, isso que é triste meu amigo. Que bom que vc voltou de férias. Paz!
Isso é que dá frequentar certos cultos. Bom, na verdade, a grande maioria deles...
SPC por causa do dízimo, Rô? Só faltava essa. Nada mais me espanta mesmo. Querida, continuo de férias, por isso o blog está meio devagar quase parando. Estou sentido mó falta, mas, férias são férias. Se eu não desligar um pouco, 'piro' e não tenho estrutura para segurar mais um ano de trabalho no jornal e demais atividades. O ministério, claro, esse não pára. Deus abençoe.
po cabalau, em relacao a esse comentario do culto, eu ate concordo que esta de que so os que estavam dando seriam abançoados e errado... mas poxa mano somos todos da mesma igreja, a egreja de cristo e esse tipo de exposiçao do corpo de cristo nao é legal, pense nisso.
Querido Waldemar e demais irmãos em Cristo que, de alguma forma, se magoaram com meu comentário. Peço perdão a todos. Os que me conhecem verdadeiramente sabem que não tive intenção de expor a igreja como corpo de Cristo. Ao contrário. Lamento que a amada noiva do Senhor venha sendo tratada de forma tão estranha e tão diferente de como o Nosso Senhor nos ensinou e a Palavra nos diz. Defender a verdade da Palavra é dever daqueles que amam a Palavra. Mesmo assim, peço perdão. Pensei em retirar o post, mas minha consciência disse não. O Senhor nos chamou para pregar o Evangelho e sermos livres nesse Evangelho (Gl 1; Gl 3; Gl:4). É claro que minha liberdade não me dá o direito de escandalizar outros irmãos (1Co 8), mas, se lerem com atenção o post, eu não cito nome de denominação, ou mesmo do pastor que cometeu o equívoco que você mesmo disse concordar (e sei que muitos que estavam ali também concordam). Temos de lutar por uma igreja verdadeira e livre de apelos equivocados como aquele, que só confundem os crentes, destoam da Palavra e ajudam a formar crentes superficiais e caçadores de bênçãos. Nosso Jesus é maior do que tudo isso e sua igreja é a sua noiva amada, não pode ser tratada como ignorante. Volto a dizer, como no post, creio (ah, como eu creio!), no sobrenatural de Deus, em curas, em milagres. Tenho inúmeros testemunhos pessoais sobre dízimo também. Não tenho nada contra pedir ajuda dos irmãos para custeio de eventos ou outras despesas da igreja. Confesso que meu coração chora por saber que magoei pessoas que tanto amo e sei que me amam. Mas, como você me sugeriu, refleti bastante sobre meu comentário, consultei pessoas próximas antes de postá-lo e também a Deus. Meu blog tem caráter apológético e quem o lê sabe disso. Os comentários relacionados aos posts expressam a opinião de seus autores. Às vezes incomodo com meu ponto de vista, mas tenho convicção de estar fomentando a reflexão nas pessoas também. Mais uma vez, peço perdão. Não tive a intenção de expor, tanto que não citei nomes, datas, locais ou denominações. Escrevi para fomentar a reflexão sobre a forma descabida como dízimos e ofertas têm sido ministradas país afora e em outros países (é, o problema vai muito além do nosso modesto Maranhão). Repito: meu coração chora por ter magoado pessoas que amo, não foi minha intenção. Obrigado pelo seu comentário sincero. Não podemos nos enganar, nosso testemunho fala alto e nossa omissão também. Com amor em Cristo.
Querido e amigo Cabalau, estou a par de toda a celeuma que se criou em torno deste post. Concordo em tudo o que você discorreu (eu até peço vênia para repostar no meu blog), mas ao mesmo tempo em que queremos fomentar a Apologética podemos tambem fomentar ataques levianos daqueles que não se preocupam com a Obra do Senhor. Digo isto porque você é um formador de opinião e pessoas com outras finalidades podem usar suas opiniões para denegrir alguns ministérios que Deus tem abençoado e você sabe disso. Mas fique em paz você é um Servo de Deus.
Querido ir Cabalau,apesar de entender que a postura assumida pelo referido pregador, não é aquela que aprendemos com a biblia atravez do nosso pastor acerca de semear na obra do senhor, sei também que você desconheci as respostas de Deus na vida dos que ali fizeram seu voto, que por sinal, ao meu ver, foi com Deus e não com o referido pregador. Tenho certeza, até porque presenciei tal cena, que o que moveu os servos do senhor que ali estavam, não foram as bençãos e sim o desejo de contribuir na obra.
Será que Deus reprovou as ofertas?
Quero terminar dizendo que, apeaer de não ser essa a maneira que tenho apredido com meu pastor, nós não devemos achar que aquelas pessoas foram pressionadas a ofertar e nem foram achando que seriam as unicas que sairiam dali abençoadas, pois isso questiona a inteligencia e maturidade espiritual delas.
Amado irmão Cabalau, entendo o teu posicionamento e até concordo com o teor nele contido acerca do modo com que devam ser realizadas as ofertas, porém, estando presente no mencionado evento o comentário realizado no Blog está a questionar realmente a inteligência e maturidade espititual de muitos (senão todos) os que atenderam ao chamado de contribuir com a obra. Penso que esse vosso entendimento deveria ser partilhado diretamente com o Pastor líder da Igreja e/ou com aquele que procedeu ao apelo da oferta. Infelizemente, tal atitude, colocando em público o vosso pensamento, veio a desmerecer todo o trabalho da igreja na realização do Culto ao Senhor, bem como as ofertas realizadas de coração por aqueles que se sentiram movidos a ofertar.
Fique na Paz.
Elny Bezerra.
Cabalau, esteja com a mente pacificada no Senhor. Vc não errou em nada. Precisamos exercitar o discernimento. A denúncia é necessária para proteger o rebanho e também é expressão do nosso amor pela Igreja de Cristo que sofre ataques malignos, inclusive pela instrumentalização de pastores precariamente preparados que levam, com atitudes como a que vc descreveu, a Igreja a ser moralmente questionada. A denúncia é vital também para desencorajar tais práticas condenáveis que difamam o caráter de Deus, transformando-O em deus-dinheiro. Esse não é o Deus das Escrituras. Esteja com o coração e mente pacificados em Cristo. Abraço, amigo!
Elny, obrigado pelo seu comentário sincero. Certamente, vou compartilhar (o mais breve possível) o meu posicionamento com o pastor/líder da igreja, o qual conheço bem, amo, admiro e tenho como referência na minha vida. Sabemos nós que o autor da "pérola" no momento do dízimo foi um pregador convidado e, como tal, se achou no direito de conduzir as coisas do jeito dele. Volto a dizer: o meu comentário não cita nome de ninguém, nem de congregação, apenas foco o meu posicionamento na forma equivocada como a oferta foi ministrada, foi apenas um momento do culto (poderia até comentar outros pontos, incluindo a mensagem fotocopiada de um pregador famoso), mas não achei necessário. Só para ficar bem claro. Fui ao referido culto por amor ao pastor/líder e ao fantástico trabalho que ele vem realizando ali. Espero que ainda hoje eu consiga falar com ele, para que "raposinhas" não tentem deturpar as minhas palavras. Sei que é ele um homem de Deus e, caso venha a me repreender por alguma coisa, vou respeitar e levar em consideração, porque o amo e confio nele como instrumento do Senhor nessa geração. Fica na paz. Com amor em Cristo.
Concordo com o irmão Sandro Moraes, sim, devemos denunciar qualquer procedimento que achamos incoerente ou seja lá como for, desde que essa denúncia seja feita ao referido pastor que está na frente da Igreja em questão, do qual tem a responsabilidade de proteger o rebanho, se este for o caso, e não as ovelhas. Quem protege o rebanho é o pastor e não as ovelhas. Senão poderemos incorrer no erro do escândalo principalmente por aqueles que não conhecem a Palavra e por aqueles que não tem discernimento. A palavra de Deus diz: "Todas as coisas me são lícitas mas nem todas as coisas me convém". Fazer determinadas críticas é lícito mas colocar a público não convém. Com o devido respeito ao irmão Cabalau que conhece a Palavra, essa é a minha opinião.
Gostaria de expressar minha opinião sobre o episódio em questão, até porque estive presente naquele momento.
Busquei de Deus o discernimento para entender tal atitude do pastor que pediu as ofertas como o fez.
Percebi pela sua palavra dada naquela hora, que ele estava fazendo um desafio à igreja. Dizendo que Deus, através daquela oferta dada pelos que iriam à frente, iria o Senhor abençoar os irmãos com uma bêncão ESPECIAL, de maneira recíproca como foi exposta a mensagem, aqueles que se dispusessem para tal.
Veja bem, a oferta em questao, era um tipo de oferta que evidenciava um desafio de fé. Se A ou B se constrangeu pela fato em si, deveria se constranger diante do Senhor e não pelas pessoas, pois muitas deixam de dar ofertas por descuido ou negligencia. Como diz a Palavra do Senhor: "Mas o amor de Deus nos contrange".
Caro Cabalau,
Se você prestar atenção (e eu sei que você prestou) os profetas do Antigo Testamento faziam assim: denunciavam, confrontavam fosse quem fosse (Profeta Natã e o Rei Davi) e pela verdade eram sempre perseguidos, isso só confirma que você é um homem de Deus. Glória a Deus que alguém tem coragem de falar. Fica em Paz, em nome de Jesus.
No amor de Cristo,
Maria de Jesus.
22 de julho de 2010 12:03
Querido Washington, obrigado pelo comentário. Ratifico o que disse sobre a maneira equivocada como foi ministrada a oferta. Concordo que desafios à igreja possam ser feitos, mas jamais dizer que Deus vai conceder uma bênção especial em troca àqueles que responderem ao apelo. Nosso Deus não é um Deus de barganha. Naquele dia eu ofertei, mas não fui um dos que responderam ao "desafio de fé", como você colocou. Não tem cabimento e é anti-bíblico expor para a igreja as pessoas que vão ofertar. A palavra diz "que a sua mão esquerda não saiba o que está fazendo a direita (Mt6:1-4)". Leia o contexto dessa passagem e acredito que vais me dar razão. Lembre-se de que ele pediu que anotassem o nome das pessoas e o valor da oferta. Qual o cabimento disso, irmão? Não critiquei a atitude de quem ofertou, pelo contrário. Creio que a oferta foi de grande valia para a obra e sei que muitos ofertaram de coração. Sobre expor minha opinião em público, não é menos público do que o culto em si. Não esqueça que eu não citei nomes ou denominações, volta a repetir. Gostaria de deixar claro, mais uma vez, minha opinião não tem nada a ver com a obra maravilhosa que vem sendo realizada na igreja em questão, muito menos ao pastor/líder da igreja, com quem já conversei pessoalmente sobre o acontecido e sobre o meu comentário. Como homem sábio e de Deus que é, ele soube compreender minhas colocações e louvo a Deus porque esse episódio em nada abalou o amor recíproco que sentimos um pelo outro. Fica na paz, querido.
Cabalau, gostaria de fazer acréscimos, já que o seu blog é público e o problema não é particular. Fatos como o que vc descreveu são uma doença quase que generalizada nas igrejas, quase. Cito Tito cap. 1 que fala como deve ser a postura do Bispo:
"Retendo firme a fiel palavra, que é conforme a doutrina, para que seja poderoso, tanto para admoestar com a sã doutrina, como para convencer os contradizentes. Porque há muitos desordenados, faladores, vãos e enganadores...
Aos quais convém tapar a boca; homens que transtornam casas inteiras ensinando o que não convém, por torpe ganância. Portanto, repreende-os severamente, para que sejam sãos na fé."
Alguém que fez o que vc relatou, nem sequer sabe distinguir Deus do diabo e, na verdade, confunde o diabo com Deus, e faz um apelo ao deus-diabo.
Tem que ser repreendido pelo(s) líder(es). Vc já cumpriu seu papel: denunciou.
Mas é impressionante a qualidade da pastorada. É muita gente querendo imitar as fórmulas de sucesso de Malafaia e adjacências. Esse povo deveria ler mais as Escrituras e ter pelo menos um pouco de medo do inferno!
Paz!
Concordo com a irmã Elny, principalmente quando ela diz: "Penso que esse vosso entendimento deveria ser partilhado diretamente com o Pastor líder da Igreja e/ou com aquele que procedeu ao apelo da oferta. Infelizemente, tal atitude, colocando em público o vosso pensamento, veio a desmerecer todo o trabalho da igreja na realização do Culto ao Senhor, bem como as ofertas realizadas de coração por aqueles que se sentiram movidos a ofertar."
Não achei que foi bem colocado, pois você acabou ofendendo algumas pessoas que ofertaram com amor.
E o pastor não obrigou a ninguém, o ministrante também não disse que só seriam abençoados as pessoas ofertassem, ele disse que essas pessoas teriam uma BENÇÃO ESPECIAL. Além do mais, isso é uma questão da fé de cada um.
Um abraço.
Fica na Paz.
Ana Catarina Mota.
Prezada Ana. Não foi apenas eu quem ouviu o que disse, textualmente o pregador. Acho que você não leu as minhas respostas acima, porque afirmei e reafirmei que não poderia estar desmerecendo o trabalho da igreja em questão, uma vez que eu citei nenhum nome. Mais uma vez, a minha crítica não foi a uma igreja, muito menos aos ofertantes, mas à maneira como foi ministrada a oferta. Respeito opiniões divergentes da minha, até gosto de saber que as pessoas pensem diferente, tenham suas próprias opiniões. Mas, não há como defender uma atitude anti-bíblica (basta ler Mt 6: 1-4, é fato). Não podemos ser levados por qualquer vento de doutrina, é isso que o Senhor nos ensina. O pastor não obrigou ninguém a ofertar, é claro, eu mesmo ofertei, mas não incluído no grupo da "bênção especial". Não é bíblico selecionar um grupo de pessoas, ofertantes diferenciados, expô-los à igreja e orar especialmente por eles. Isso fere a Palavra que está em Mt 6. Não sou eu quem está dizendo, é a Palavra. Não podemos nos calar diante de heresias, minha amada. Jesus nos ensina isso em Mt:7 e o apóstolo Paulo, em Gálatas e outras epístolas. Novamente digo, já conversei pessoalmente com o pastor/líder da igreja e ele entendeu meu posicionamento. Nos amamos em Cristo, ele é um homem de Deus e conhecedor da Palavra, e sei que, jamais, iria ministrar uma oferta daquela maneira.
Fica na paz.
Irmao, esse texto nao pode servir de base para o assunto em questao, pois ele esta se referindo a esmolas e nao ofertas. Veja bem lá. E outro caso completamente diferente.
A Bíblia exige que ao dar oferta, se alguem tem alguma coisa contra um irmao, deixa a oferta no altar, depois vá se reconciliar com ele e depois volta e entrega a oferta.
Ora, em cima do altar todo mundo vai saber quanto vc vai dar. Feio ficaria se vc desse para o mundo. Contribuindo por exemplo com festas mundanas.
Mas a questao que o irmao colocou foi como foi pedida a oferta.
Exatamente, Washington, o problema que eu coloquei foi a maneira como foi pedida a oferta. Esse é o foco do comentário. Sobre a passagem que eu menciono, é lógico que se trata de esmola, que significa dar a alguém algo que ele necessita, o que não deixa de ser uma forma de ofertar ou dar algo de si para ajudar a outro. Concorda? O foco da passagem de Mt 6 é a forma como os fariseus faziam isso, ou seja, para mostrar aos outros a sua suposta compaixão. Não entendi quando vc disse que em cima do altar todos vão saber o quanto você oferta. É claro que há um momento solene na hora oferta e que uma fila se forma, mas daí formar-se um grupo e fazer uma oração especial por esse grupo não tem cabimento. Paulo nos ensina a ofertar voluntariamente conforme o nosso coração, não especifica valores (2Co 9:7). Diz ainda que deve ser com alegra e não por necessidade, ou seja, jamais deve ser uma barganha, ou seja "vou ofertar para Deus me dar uma bênção especial". Devemos entender, entretanto, que Deus é poderoso e fiel para fazer abundante a minha semente, mas não posso embarcar na teologia da prosperidade do toma-lá-da-cá. De qualquer forma, fico feliz que este post tenha rendido tanta discussão. Ser cristão é isso, discutir as coisas do Reino em amor, sem perder a comunhão com os irmãos e com o Espírito Santo. Mais uma vez, obrigado por seu comentário. Fica na paz.
É isso aí irmão, o interesse em aprender sobre as coisas do Reino deve ser nosso principal objetivo.
O que eu estava querendo dizer é que, quando o texto diz que, se alguem deve deixar a oferta no altar para se reconciliar com seu irmao para depois entregar a oferta, conclui-se, logicamente, que deixando a oferta no altar, todos saberão quanto aquela pessoa estará ofertando sem "esconder", digamos assim qual sera o valor a ser ofertado. O que entendo do texto, como ele é bem claro, que realmente se trata de esmola. Em meio a todo esse debate que tivemos, entendo qual o seu posicionamento. Que Deus te abençoe. Fica na paz do Senhor.
Louvado seja o nome do Senhor. Estamos juntos, querido. Somos um corpo e esses debates só ajudam a fortalecer esse corpo, que é a igreja. Fica na paz. Deus o abençoe.
Caro Irmão e amigo Cabalau.
Muitas vezes somos mal interpretados. Precisamos sempre de sabedoria do alto pra podermos mostrar os erros que acontecem na obra. Infelizmente busca-se mais a benção do Deus que o próprio Deus. Temos que lembrar que basta buscar a Deus de todo o coração que uma "benção especial" será alcançada que é a presença Dele. Os dízimos e ofertas devem ser para o matimento da obra e não uma interface de obtenção de desejos. Deus não é o "gênio da lâmpada". Deus é muito maior e conhece o coração de todos nós.
Sinceramente não consegui entender o motivo de tanta polêmica no post. Acredito que o nosso comportamento na obra de Deus precisa ser aprimorada e algumas coisas que não estão nos "eixos" precisam ser expostas e corrigidas. Por causa de atos como o do citado no post é que perdemos muitas vidas para Jesus. Muita gente deixa de querer conhecer a verdade por causa desse tipo de apelo.
Clóvis, sabemos que muitos foram perseguidos por falar a verdade, Paulo foi um grande exemplo disso. Em gálatas ele se refere a situações parecidas com a discurção:"Tornei-me, acaso, vosso inimigo, porque vos disse a Verdade?" (Gálatas 4,16). Seu obejtivo era fazer a obra crescer. Continue assim meu amigo. A repreensão positiva causa mudança, e precisamos sim mudar alguns comportamentos.
Abração fica com Deus meu amigo.
Valeu, Cadu, Deus o abençoe.
Caro amigo;
Devemos sim denunciar estes absurdos vomitados com frequencia dentro da igreja de Deus,pois só assim o rebanho que não tem conhecimento da palavra,pode pelo menos pensar e não só se emocionar a respeito dos fatos deprimentes expostos de forma justa aqui neste texto.
Os líderes tem que saber do posicionamento? sim, claro! Mas o rebanho também, por causa dessas coisas citadas aqui nos comentários como "escandalizando, expondo a igreja, o corpo... que essas coisas acontecem, ficam abafando, tudo é unção, esse povo não reflete nada, acredita mas no homem que na bília, gente é o final dos tempos mesmo, pois se o que esse pastor que não conheço disse, pediu,determinou, sei lá, isso vai depender do nivel da emoção da ovelha na hora, está na bíblia me mostrem!!! e que Deus é esse? abençoa uns, outros que não deram jamaissss! Isso tem que ser visto com temor a Deus mesmo! é um fato grave, que causa cegueira espiritual ao rebanho, líderes, seja quem for.
E claro que queima e ridiculariza a igreja.Não adianta esconder só entre o corpo de determinada igreja, pois qualquer visiante se escandalizaria com uma barganha tão clara!
Desculpe o desabafo!!! mas estou triste e chocada com estes "pastores".
Irmão paz a você.
Acho que não estou dentro dos 20 primeiros =/
Postar um comentário