quarta-feira, 23 de junho de 2010

Heróis sem taça


Em vez xingamentos, elogios. “Orgulho da nação! Heróis!”. Adjetivos não faltaram nos principais jornais sul-africanos para se referir à seleção da África do Sul, após a eliminação da Copa do Mundo. Em vez de achincalhes, elogios pela luta da equipe comandada por Carlos Alberto Parreira nos três jogos e a vitória sobre a França por 2 a 1 na última rodada do Grupo A. O “The Times” chegou até a trazer um pôster da seleção nacional (foto).
“Igualzinho” ao Brasil, não é? Se fosse aqui, cara-pálida, a nação canarinho já estaria arrasada, indignada, inconformada com o “corpo mole” da Seleção. A imprensa estaria crucificando o Dunga, claro, ainda mais depois dos palavrões que ele disse aos jornalistas. Ia ter bandeira sendo queimada. As milhões de bandeirolas hoje afixadas nos carros já estariam no lixo ou jogadas na rua. Enfim, “orgulho nacional”, “heróis”, nem pensar.
Quem sabe a atitude dos sul-africanos possa nos ensinar alguma coisa sobre verdadeiro patriotismo.

sexta-feira, 18 de junho de 2010

O valor que Deus te dá


quarta-feira, 16 de junho de 2010

Guerra dos “ismos”


Calvinistas e arminianos que me perdoem, mas Jesus é fundamental. A discussão não é de hoje, mas, ultimamente parece que a “guerra” foi reaquecida entre os defensores das escolas teológicas de João Calvino e Jacob Hermann (Arminius), respectivamente. De um lado, “a predestinação”, “a graça irresistível”, o “uma vez salvo, salvo para sempre”, etc. Do outro, a “pré-ciência divina”, a “perda da salvação (queda da graça)” o “livre arbítrio”, etecétara-e-tal. Para a maioria dos leitores, esse assunto pode parecer grego ou língua estranha sem interpretação. Mas, para os que sabem do que eu estou falando, vou resumir minha opinião parafraseando a irmã Adriana quando quer opinar sobre algo que a desagrada: “Discutir ‘ismos’ da teologia é muuuiiito chato!”.


Tenho minhas opiniões formadas sobre as teses de Calvino e de Arminius e, sinceramente, não me encaixo plenamente em nenhuma delas. Embora tenha meus pontos de concordância, vejo a ambas como labirintos sem saída quando confrontadas com certas passagens da Palavra de Deus. Na boa intenção de decifrar os mistérios das Sagradas Escrituras, considero que as teses calvinista e arminiana acabam por se digladiar em embates hermenêuticos entre teólogos, que, no afã de defender seu raciocínio, ignoram a passagem de Deuteronômio 29:29.

Creio da seguinte forma: prego e vivo a graça e pela graça. Sem Jesus, não há salvação e, quanto a isso, nem calvinistas nem arminianos discutem. Somos chamados e temos uma missão: “ide e pregai o Evangelho a toda criatura” (Mt 28:16-20; Mc 16:15,16). O arrependimento é uma prerrogativa à salvação e precisa da ação do Espírito Santo (At 2:38). Deus é soberano e não é obrigado a nada. Ele tem o controle de tudo e um propósito para todas as coisas. Ele nos ama e nos recomenda a amá-lo acima de tudo e a nosso próximo como a nós mesmos. “Ismos” nos ajudam tanto a decifrar a Bíblia como a complicar a simplicidade do Evangelho. Mas, com certeza, não levam ninguém à salvação, e podem levar a lugar nenhum.

Logo, olhemos para Cristo, autor e consumador da nossa fé. Não há outra saída [ou entrada], nem consenso salvífico melhor do que Ele para mim e, certamente, também para os meus irmãos calvinistas e arminianos.

sexta-feira, 11 de junho de 2010

quinta-feira, 10 de junho de 2010

Porrada cristã



Se Jesus Cristo tem ou não a ver com pancadaria essa é uma questão que eu lanço para os leitores. Sim ou não, o fato é que os americanos Danny White e Garry Krueger inventaram o Christjitsu: um estilo de arte marcial que mistura luta com religião. As aulas da nova modalidade começam com uma sessão de orações. Em seguida, há meia hora de treinos físicos, com exercícios e técnicas inspirados no jiu-jitsu tradicional e depois uma pausa para conversar sobre uma lição espiritual específica (o tema mais recente foi “como lidar com as tentações”). Seguem-se 15 minutos de luta e, no final, todos oram. “Nós reforçamos os valores morais passados na igreja”, explica Krueger, que é faixa preta de tae kwon do e atualmente ensina o Christjitsu a 220 alunos, homens e mulheres, com idades entre 4 e 74 anos.

O programa de treinamento dura 27 meses, e os alunos que terminam o curso podem participar de um retiro de três dias realizado na cidade de Reno [700km ao norte de Las Vegas] e que mistura palestras espirituais com sessões de treinamentos comandadas por astros do vale-tudo como Ken Shamrock. “Os criadores desse método querem alcançar jovens que não são atraídos pelas igrejas tradicionais. Mas acho difícil conciliar esse tipo de luta com a doutrina cristã. Jesus é forte e lutador, mas nunca violento. Pelo contrário: ele rechaça essa atitude em seus discípulos”, afirma o teólogo Matthew Boulton, da Universidade Havard. E você, o que pensa sobre isso?  

sábado, 5 de junho de 2010

Quero ver provar que Deus não existe

Esta eu pesquei na Super Interessante deste mês e é para deixar o famoso ateísta e cientista Richar Dawkins [foto] de cara amarrada. A revista diz mais ou menos assim: “Se por um lado, para alguns cientistas é impossível admitir que certas coisas acontecem por causa de Deus, por outro, é impossível para a ciência provar que Deus não existe”.

Essa afirmação - que é pura ciência - é uma espécie de tiro no pé dos cientistas que ainda não se convenceram de que uma realidade cósmica tão bem planejada [isso mesmo, planejada] pode ser obra do acaso, ou do caos, de uma explosão como o Big Bang. Consideremos o “grande boommm”: seria muita ingenuidade achar que a disposição perfeita dos planetas e galáxias [pelo menos como conhecemos hoje] e ainda as condições perfeitas da Terra para a existência de vida tenham sido obra do caos. Francamente, é difícil de engolir essa. Muito mais difícil do que acreditar que existe um Criador superior, que, por misericórdia [ou por amor, prefiro eu], nos deu, inclusive, a capacidade pensante de duvidar Dele.

A “culpa” pela incapacidade da ciência de provar a existência é de Galileu Galieli, autor do “método científico”, adotado pelos pesquisadores. A lógica é a seguinte: em vez de simplesmente especular sobre as coisas, Galilei criou um método mais rigoroso. São quatro etapas e só passando por elas é possível se chegar a uma conclusão irrefutável. As etapas são: Observação [Olhe e perceba algo notável]; Pergunta [O que é?, por exemplo]; Hipótese [busque uma provável resposta]; Experiência [faça um teste em circunstâncias controladas  para confirmar ou negar a hipótese]. E agora José? Quero ver um cientista provar que Deus não existe? Cadê a prova da sua não existência? Onde procurá-la? E mais: como seria possível criar um teste para medir a existência de Deus?

O problema para os pesquisadores, frisa a Super, “é que a ciência, ao contrário da igreja, não prova as coisas pela negativa [só explicando: um milagre é reconhecido pelo Vaticano quando a ciência NÃO consegue explicar o fato]. Para a ciência, a inexistência de provas não é uma prova de inexistência. Ainda segundo a Super, “a única coisa que a ciência pode fazer é afastar Deus do nosso dia a dia, explicando o Universo de todas e as coisas de forma lógica e racional em vez de atribuí-las a fenômenos sobrenaturais. Mas daí a dizer que Deus não existe, vai uma enorme distância. E se Richard Dawkins não gostar, sempre pode tirar as calças e pisar em cima”.

quarta-feira, 2 de junho de 2010

Brasil digital